Histórias do meu sertão. Banquete para o cacique...
No mais profundo sertão, alguns índios antropófagos assistiram à queda de um avião, bem perto de sua aldeia.
Para tristeza deles, só houve uma sobrevivente, uma loura alta, olhos verdes, seios fartos e pernas sensuais.
O cacique dos canibais prendeu a moça e levou-a para a tribo, enquanto o filho acendia a fogueira do imenso caldeirão onde, provavelmente, seria ela assada ou cozida.
O menino, ao ver a loura, um pedaço de mulher, sorriu de um canto ao outro do rosto e disse ao pai:
-Que bom, papai : Finalmente vamos ter carne fresquinha...
O pai olhou para o filho, colocou mais água no caldeirão e replicou:
-Tem razão, meu filho! Deixe a água ferver, vai lá dentro e traz sua mãe.
-Por que, papai? – perguntou o menino, acostumado com os rituais da tribo. O senhor quer que ela tempere a carne?
-Não, meu filho – respondeu o cacique- É que hoje, quem vai ser comida é ela...
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