POR ROSANNE MANNARINO

Li artigo de sua autoria, recentemente publicado no agora corretamente intitulado Correio Muriaense (Coluna Comentando), e fiquei, como todos lá de casa, emocionada com tão amável referência aos “mannarinos” que, partindo de Muriaé, ou mesmo aí se estbelecendo, venceram na vida conquistando um “lugar ao sol” nas áreas profissional e familiar, mediante dedicação e esforço sem dúvida hercúleo, notadamente em razão da nossa humilde origem.
Sua compoisção merece, todavia, senão um reparo, ao menos um registro, que não posso deixar passar assim, sem qualquer menção, por questão de absoluta justiça: Nós, os muriaenses enaltecidos no seu texto, tivemos sim, determinação invulgar em batalhar por situação de bem-estar tanto no campo do trabalho quanto em nossas relações afetivas. Mas há de se reconhecer a sorte que tivemos por Deus nos haver dado, desde a mais tenra infância, pais e mestres-educadores cuja nobreza moral e ética, foi-nos exemplo, talvez insconciente, mas sedimentando em caráter.
E aí, querido tio, que o senhor se encontra em nossas lembranças. A omissão na referência ao indubitavelmente MELHOR DIRETOR E PROFESSOR da história do Colégio Estadual Professor Orlando de Lima Faria nos lembra de mais uma virtuosa lição, aprendida mas, em momentos não tão raros, por alguns esquecida: sua virtuosa MODÉSTIA, acredite, é sempre, modelo para cada um de nós que hoje tem a obrgação de tomar parte ativa, se possível até como paradigma, na formação dos próprios filhos ou de sobrinhos, netos, etc...
A você, Professor Marcos Coutinho Loures, presto essa homenagem sem maior reperursão, porém de todo coração.
Sinceros avraços da sobrinha e fã;
E com um beijo carinhoso para a tia Osília,
ROSANNE MANNARINO