quinta-feira, outubro 26, 2006

SONETO TELEFÔNICO

SONETO TELEFÔNICO


Eu quis ouvir a bela voz de Ivone,
Para melhor poder fazer os meus versos,
Mas como não achei seu telefone,
Eu fui discando números diversos.

No dois três nove um nove sete três,
Alguém disse para mim: Ligue depois!
Não era Ivone e perecia a Inês,
Mas o de Inês termina em sete-dois!

Logo a seguir, disquei o quatro-sete,
Mais quatro-nove-umpquatro e mais um só.
E assim me disse Dirce, da Feijó:

Ninguém vai atender, pois é o da Bete,
Mas se não for, eu creio que é o da Mônica
Que secretária tem, mas eletrônica...