DA REFORMA POLÍTICA
Aqui estamos, mais uma vez, tentando entender a lógica da atuação de nossos políticos que, a cada ano, mais se afastam do povo!
Todos sabemos que as CPIs estão aí funcionando, que novas eleições se aproximam mas parece que nada disso constrange nossos representantes, na Câmara ou no Senado.
É impossível crer que isto seja fruto, unicamente, da insensibilidade, daquela falta de ouvidos "para ouvir a voz rouca das ruas".
Estamos convencidos de que, à insensibilidade, devemos juntar a incompetência, o oportunismo e a insenatez de nossos homens públicos.
Mesmo com as exceções de praxe, parece que eles estão mais preocupados com "o próprio umbigo" do que com as reais necessidades do povo.
O estado precário das estradas, da Saúde, da Segurança, o descaso para com os aposentados e pensionistas, com a qualidade do Ensino, com a habitação popular, tudo isto nos leva a assim pensar.
Um dos motivos que os leva a proceder desta forma é a falta de leis elaboradas no Parlamento, por autênticos líderes populares.
Tomando-se por base o custo médio de uma campanha, NINGUÉM do povo, pode se candidatar a cargos eletivos, com alguma chance de vitória!
Ricos e poderosos, desta forma, assumem "legitimamente" o poder, às custas de doações milionárias, através do Caixa 1 ou do Caixa 2...
As "fontes" de tais recursos acabam sendo regiamente "recompensadas", com a eleição de seus protegidos, sob os olhares omissos da Lei e da maioria de seus agentes.
Se houvesse vontade política para uma ampla reforma eleitoral, tais desvios não mais ocoreriam e é este um dos maiores males do País!
Vamos recordar que, há dias, com apoio pessoal do própro Presidente Lula, a Câmara derrubou a "verticalização", isto é, "liberou geral", oferecendo a Lula um copo daquela "vitamina" de que ele precisa para a reeleição, segundo Fernando Henrique Cardoso.
Isto significa o enfraquecimento dos Partidos e um retrocesso altamente condenável, nas nossas leis eleitorais.
Dando a seus votos um caráter fisiológico, os Senhores Parlamentares não se dão conta de que cavam a própria sepultura.
A realização de outras reformas, como a fidelidade partidária, o voto distrital misto, o financiamento público das campanhas, a democratização do acesso ao Poder, tudo isto fica para depois...
Somente que não acredita na inteligência e na memória do eleitor é que pode agir, com tanto desprezo pelo povo!
Também deixou de ser apreciada aquela reforma que impediria a candidatura de condenados pela justiça ou daqueles que, como Maluf, estivessem sob o foco de investigações, mas que já se lançou candidato...
Esta medida é necessária porque, pelas leis atuais, o LADRÃO pode ser candidato mas quem sabe ler, não pode!
A REFORMA POLÍTICA, em resumo, é a mais importante de todas as reformas já feitas ou a fazer, em nosso País!
Mas os políticos não se apressam porque sabem que, a cada eleição, eles vão nos dar o DIREITO de trocar o SEIS pelo MEIA DÚZIA...
Enquanto eles assim agem, dói muito pensar que teremos que revalidar a procuração que, de tempos em tempos, somos obrigados a lhes dar.
Isto ocorrerá indefinidamente, até o dia em que passaremos a exigir que eles prestem contas dos votos que lhes damos e que cumpram com o seu dever
Todos sabemos que as CPIs estão aí funcionando, que novas eleições se aproximam mas parece que nada disso constrange nossos representantes, na Câmara ou no Senado.
É impossível crer que isto seja fruto, unicamente, da insensibilidade, daquela falta de ouvidos "para ouvir a voz rouca das ruas".
Estamos convencidos de que, à insensibilidade, devemos juntar a incompetência, o oportunismo e a insenatez de nossos homens públicos.
Mesmo com as exceções de praxe, parece que eles estão mais preocupados com "o próprio umbigo" do que com as reais necessidades do povo.
O estado precário das estradas, da Saúde, da Segurança, o descaso para com os aposentados e pensionistas, com a qualidade do Ensino, com a habitação popular, tudo isto nos leva a assim pensar.
Um dos motivos que os leva a proceder desta forma é a falta de leis elaboradas no Parlamento, por autênticos líderes populares.
Tomando-se por base o custo médio de uma campanha, NINGUÉM do povo, pode se candidatar a cargos eletivos, com alguma chance de vitória!
Ricos e poderosos, desta forma, assumem "legitimamente" o poder, às custas de doações milionárias, através do Caixa 1 ou do Caixa 2...
As "fontes" de tais recursos acabam sendo regiamente "recompensadas", com a eleição de seus protegidos, sob os olhares omissos da Lei e da maioria de seus agentes.
Se houvesse vontade política para uma ampla reforma eleitoral, tais desvios não mais ocoreriam e é este um dos maiores males do País!
Vamos recordar que, há dias, com apoio pessoal do própro Presidente Lula, a Câmara derrubou a "verticalização", isto é, "liberou geral", oferecendo a Lula um copo daquela "vitamina" de que ele precisa para a reeleição, segundo Fernando Henrique Cardoso.
Isto significa o enfraquecimento dos Partidos e um retrocesso altamente condenável, nas nossas leis eleitorais.
Dando a seus votos um caráter fisiológico, os Senhores Parlamentares não se dão conta de que cavam a própria sepultura.
A realização de outras reformas, como a fidelidade partidária, o voto distrital misto, o financiamento público das campanhas, a democratização do acesso ao Poder, tudo isto fica para depois...
Somente que não acredita na inteligência e na memória do eleitor é que pode agir, com tanto desprezo pelo povo!
Também deixou de ser apreciada aquela reforma que impediria a candidatura de condenados pela justiça ou daqueles que, como Maluf, estivessem sob o foco de investigações, mas que já se lançou candidato...
Esta medida é necessária porque, pelas leis atuais, o LADRÃO pode ser candidato mas quem sabe ler, não pode!
A REFORMA POLÍTICA, em resumo, é a mais importante de todas as reformas já feitas ou a fazer, em nosso País!
Mas os políticos não se apressam porque sabem que, a cada eleição, eles vão nos dar o DIREITO de trocar o SEIS pelo MEIA DÚZIA...
Enquanto eles assim agem, dói muito pensar que teremos que revalidar a procuração que, de tempos em tempos, somos obrigados a lhes dar.
Isto ocorrerá indefinidamente, até o dia em que passaremos a exigir que eles prestem contas dos votos que lhes damos e que cumpram com o seu dever
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