MACONHA PERFUMADA

Todos sabemos que o uso de cães farejadores é uma das maiores armas contra o narcotráfico e já se tornou instrumento indispensável em aeroportos ou em postos de fronteira.
O que pouca gente sabe é que tal método foi introduzido, no Brasil, a partir da experiência trazida da Alemanha, por um Delegado da Polícia Federal, Dr. Oresto Mannarino, muriaense de coração, hoje aposentado e residente em Petrópolis.
Com o passar do tempo, os bandidos vão se tornando mais sofisticados e, recentemente, foi presa uma carga, vinda do Paraguai e que trazia "tijolos" de maconha transgênica, com odor de menta, capaz de enganar o olfato dos treinados cães farejadores.
Nos canis da Polícia Federal, a notícia não foi recebida com surpresa mas perdura a preocupação em relação ao assunto uma vez que, pelo menos no caso citado, os narcotraficantes conseguiram anular a atividade canina.
Assim, o grande "Dr. Acaso" passou a ser a arma mais poderosa contra os portadores da maconha transgênica até que novos cães sejam treinados para detectar o odor de menta que ela exala.
Um duro golpe, sem dúvidas, no sistema de repressão ao narcotráfico que tem dado muito certo, no Brasil e no mundo.
O que mais asusta é que não será surpresa se os bandidos conseguirem, com rapidez, outros tipos de maconha, com múltiplos odores, capazes de confundir os mais bem treinados cães de nossa gloriosa Polícia Federal