SOBRE A PENITENCIÁRIA REGIONAL E A APAC
Finalizando a construção de uma Penitenciária Regional para 400 presos, o governo parece ter sepultado a idéia de se fazer em Muriaé, uma APAC- centro de recuperação de presos, por todos aprovados.
O presente de grego que nos foi dado revela o desprezo com que assuntos de tal magnitude são tratados por nossos homens públicos que colocam interesses particulares acima do clamor público.
Se tivessem eles a mínima sensibilidade, não teriam permitido a construção, em nosso solo, uma penitenciária de tal porte, destinada a abrigar presos de toda região, não só de Muriaé.
Talvez fosse muito esperar coerência de nossos políticos, haja visto a quantidade de entidades que, nos últimos tempos, saíram de Muriaé, indo para as cidades vizinhas,de menor expressão econômica ou política.
Esta penitenciária representa um desrespeito à vontade popular e ao trabalho de muriaenses ilustres,que amam esta terra, como o MM Dr. Juarez Morais de Azevedo, que tanto se empenhou para trazer a APAC para cá.
Urge agora, que os governos passem a dar a atenção devida à área de segurança de Muriaé,completamente abandonada, em sucessivos governos pois quem paga impostos tem o direito de exigir reciprocidade.
Muitas figuras de expressão de nossa cidade já se mobilizam nesta direção, a fim de que tenhamos uma espécie de compensação pela infeliz idéia de nos trazer este "elefante branco".
Lamentavelmente, não temos representante local na Assembléia Legislativa de Minas a quem cobrar tal "cochilo" mas novas eleições estão aí e o povo não deve perdoar a quem "dormiu no ponto".
Insensíveis à voz das ruas, nossos políticos sabem que, com a instalação da penitenciária, ao lado de muitas pessoas de bem, para cá também virão alguns "sócios" indesejáveis aos detentos, aumentando a insegurança em nosso município e nas adjacências.
Nas cidades onde se fizeram penitenciárias, o índice de criminalidade aumentou muito e não nos cabe entrar em discussões acadêmicas a respeito de um assunto já suficientemente comprovado.
Devemos passar a exigir também, ao lado de mais investimentos na área de segurança, outras ações correlatas, como a geração de empregos, mais verbas para a saúde, a educação e o lazer, a fim de que, deste verdadeiro "sinistro",não saiamos com "perdas totais"!
Os alegados benefícios" que a penitenciária trará a uns poucos, não compensarão os aspectos negativos de sua implantação.
Se formos analisar a relação custo/benefício, tomando por base exemplos reais, chegaremos a conclusões assustadoras, como não se cansam de advertir os especialistas no assunto.
O futuro, infelizmente, há de nos dar razão e aqueles que se empenharam para trazer para cá, uma penitenciária regional, serão lembrados de uma forma bem negativa, não temos a menor dúvida a respeito.
Nas penitenciárias existentes no país, o exemplo não é dos melhores, com superlotação, maus tratos, rebeliões pois foram elas concebidas como "depósitos de presos", não reeducando ninguém.
Há quem chegue a defini-las como "universidades do crime"e tomara que esta de Muriaé seja uma exceção.
O mínimo que podemos esperar é que sejam os detentos transferidos para ela, tratados com respeito e dignidade mas que a população ordeira de Muriaé seja preservada e mereça o respeito que, até a presente data, em matéria de segurança, não tem merecido do poder público!
O presente de grego que nos foi dado revela o desprezo com que assuntos de tal magnitude são tratados por nossos homens públicos que colocam interesses particulares acima do clamor público.
Se tivessem eles a mínima sensibilidade, não teriam permitido a construção, em nosso solo, uma penitenciária de tal porte, destinada a abrigar presos de toda região, não só de Muriaé.
Talvez fosse muito esperar coerência de nossos políticos, haja visto a quantidade de entidades que, nos últimos tempos, saíram de Muriaé, indo para as cidades vizinhas,de menor expressão econômica ou política.
Esta penitenciária representa um desrespeito à vontade popular e ao trabalho de muriaenses ilustres,que amam esta terra, como o MM Dr. Juarez Morais de Azevedo, que tanto se empenhou para trazer a APAC para cá.
Urge agora, que os governos passem a dar a atenção devida à área de segurança de Muriaé,completamente abandonada, em sucessivos governos pois quem paga impostos tem o direito de exigir reciprocidade.
Muitas figuras de expressão de nossa cidade já se mobilizam nesta direção, a fim de que tenhamos uma espécie de compensação pela infeliz idéia de nos trazer este "elefante branco".
Lamentavelmente, não temos representante local na Assembléia Legislativa de Minas a quem cobrar tal "cochilo" mas novas eleições estão aí e o povo não deve perdoar a quem "dormiu no ponto".
Insensíveis à voz das ruas, nossos políticos sabem que, com a instalação da penitenciária, ao lado de muitas pessoas de bem, para cá também virão alguns "sócios" indesejáveis aos detentos, aumentando a insegurança em nosso município e nas adjacências.
Nas cidades onde se fizeram penitenciárias, o índice de criminalidade aumentou muito e não nos cabe entrar em discussões acadêmicas a respeito de um assunto já suficientemente comprovado.
Devemos passar a exigir também, ao lado de mais investimentos na área de segurança, outras ações correlatas, como a geração de empregos, mais verbas para a saúde, a educação e o lazer, a fim de que, deste verdadeiro "sinistro",não saiamos com "perdas totais"!
Os alegados benefícios" que a penitenciária trará a uns poucos, não compensarão os aspectos negativos de sua implantação.
Se formos analisar a relação custo/benefício, tomando por base exemplos reais, chegaremos a conclusões assustadoras, como não se cansam de advertir os especialistas no assunto.
O futuro, infelizmente, há de nos dar razão e aqueles que se empenharam para trazer para cá, uma penitenciária regional, serão lembrados de uma forma bem negativa, não temos a menor dúvida a respeito.
Nas penitenciárias existentes no país, o exemplo não é dos melhores, com superlotação, maus tratos, rebeliões pois foram elas concebidas como "depósitos de presos", não reeducando ninguém.
Há quem chegue a defini-las como "universidades do crime"e tomara que esta de Muriaé seja uma exceção.
O mínimo que podemos esperar é que sejam os detentos transferidos para ela, tratados com respeito e dignidade mas que a população ordeira de Muriaé seja preservada e mereça o respeito que, até a presente data, em matéria de segurança, não tem merecido do poder público!
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