SOBRE O CONGRESSO E OS JETONS
Muito se tem falado da atitude tomada pelo Congresso Nacional, no sentido de reduzir o recesso parlamentar e de eliminar os famosos "jetons" em caso de convocação extraordinária, durante o ano legislativo.
As mudanças vieram graças ao clamor popular contra o longo período de descanso de deputados e senadores e, principalmente, o pagamento extra a que eles tinham direito, sempre que houvesse convocação extraordinária, durante o recesso parlamentar de fim de ano.
Irritantemente porém, todos se calaram diante do fato mais grave envolvendo nossos representantes, qual seja o do expediente semanal a que são obrigados, desde tempos imemoriais!
Se comparado com os dias trabalhados por qualquer brasileiro devidamente registrado, o tempo de serviço dos senhores parlamentares é um acinte pois, como sabemos, segunda-feira, sexta-feira, sábado e domingo não fazem parte da semana parlamentar brasileira!
Quinta-feira, geralmente, tem só meio expediente, com sempre acontece com as terças, chova ou faça sol...
Uma das muitas pesquisas realizadas por um jornal católico já apontava, há mais de 20 anos, esta falta de vontade de trabalhar como um dos fatores mais negativos para a aimagem do Congresso Nacional, perante a opinião pública.
E, de lá para cá, pouca coisa mudou, como se pode observar, através da imprensa.
Buscando justificativas para esta distorção que, diga-se de passagem, é comum às três instâncias do Poder Legislativo, voltamos às origens de Brasília, quando se dizia que a Capital Federal era uma cidade de difícil acesso, longe de tudo, impedindo uma atividade legislativa sequencial, durante a semana.
E, por causa desse fato, nossos representantes na Câmara e no Senado criaram a semana de três dias no que foram imitados por muitas Assembléias Legislativas de vários Estados e, por incrível que pareça, pelas Câmaras de Vereadores, em geral.
Louvem-se as exceções mas, no que se relaciona às Câmaras Municipais, grande parte delas só se reúne uma vez por semana, mesmo que seus membros sejam regiamente remunerados, como acontece nas grandes cidades.
Índices altíssimos de reprovação não fizeram com que nossos legisladores modificassem este estado de coisas e agora, quando o Congresso Nacional atinge um dos mais baixoa níveis de popularidade, é que são tomadas algumas medidas que, na verdade, não mudam muita coisa na nossa vida e nem na vida deles...
Se o povo fosse realmente ouvido e respeitado, as medidas agora tomadas e mais algumas de maior importância, já teriam sido feitas, há décadas!
Somente para citar uma delas, o Congresso Nacional jamais poderia abrigar, em seus quadros, parlamentares notoriamente mal vistos por atos criminosos cujo julgamento vai sendo protelado indefinidamente, por terem eles bons advogados e uma legislação adredemente elaborada para proteger os poderosos.
Infelizmente, isto é o Brasil e, com o nível de nossos representantes, pouco se pode esperar, em termos de mudanças!
Mudanças que deveriam começar pela substituição, através dos votos, da maioria desses aproveitadores e oportunistas, reporesentantes dos grupos poderosos que tomaram conta de nossa vida e de nosso destino!
A nossa voz é o voto e só teremos vez se todos souberem usá-lo!
As mudanças vieram graças ao clamor popular contra o longo período de descanso de deputados e senadores e, principalmente, o pagamento extra a que eles tinham direito, sempre que houvesse convocação extraordinária, durante o recesso parlamentar de fim de ano.
Irritantemente porém, todos se calaram diante do fato mais grave envolvendo nossos representantes, qual seja o do expediente semanal a que são obrigados, desde tempos imemoriais!
Se comparado com os dias trabalhados por qualquer brasileiro devidamente registrado, o tempo de serviço dos senhores parlamentares é um acinte pois, como sabemos, segunda-feira, sexta-feira, sábado e domingo não fazem parte da semana parlamentar brasileira!
Quinta-feira, geralmente, tem só meio expediente, com sempre acontece com as terças, chova ou faça sol...
Uma das muitas pesquisas realizadas por um jornal católico já apontava, há mais de 20 anos, esta falta de vontade de trabalhar como um dos fatores mais negativos para a aimagem do Congresso Nacional, perante a opinião pública.
E, de lá para cá, pouca coisa mudou, como se pode observar, através da imprensa.
Buscando justificativas para esta distorção que, diga-se de passagem, é comum às três instâncias do Poder Legislativo, voltamos às origens de Brasília, quando se dizia que a Capital Federal era uma cidade de difícil acesso, longe de tudo, impedindo uma atividade legislativa sequencial, durante a semana.
E, por causa desse fato, nossos representantes na Câmara e no Senado criaram a semana de três dias no que foram imitados por muitas Assembléias Legislativas de vários Estados e, por incrível que pareça, pelas Câmaras de Vereadores, em geral.
Louvem-se as exceções mas, no que se relaciona às Câmaras Municipais, grande parte delas só se reúne uma vez por semana, mesmo que seus membros sejam regiamente remunerados, como acontece nas grandes cidades.
Índices altíssimos de reprovação não fizeram com que nossos legisladores modificassem este estado de coisas e agora, quando o Congresso Nacional atinge um dos mais baixoa níveis de popularidade, é que são tomadas algumas medidas que, na verdade, não mudam muita coisa na nossa vida e nem na vida deles...
Se o povo fosse realmente ouvido e respeitado, as medidas agora tomadas e mais algumas de maior importância, já teriam sido feitas, há décadas!
Somente para citar uma delas, o Congresso Nacional jamais poderia abrigar, em seus quadros, parlamentares notoriamente mal vistos por atos criminosos cujo julgamento vai sendo protelado indefinidamente, por terem eles bons advogados e uma legislação adredemente elaborada para proteger os poderosos.
Infelizmente, isto é o Brasil e, com o nível de nossos representantes, pouco se pode esperar, em termos de mudanças!
Mudanças que deveriam começar pela substituição, através dos votos, da maioria desses aproveitadores e oportunistas, reporesentantes dos grupos poderosos que tomaram conta de nossa vida e de nosso destino!
A nossa voz é o voto e só teremos vez se todos souberem usá-lo!
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