COMENTANDO
Como já tivemos a oportunidade de comentar aqui, a educação brasileira passa por delicados momentos e isso se deve a muitos fatores.
O mais importante deles talvez seja uma crescente desagregação familiar, produto de vários agentes de origem econômica e de origem moral.
Merece destaque, entre tais agentes, a enorme concentração de riqueza na mão de uns poucos e o conseqüente empobrecimento de muitos!
Outros fatores podem ser citados como o péssimo exemplo dado pelos nossos homens públicos, a inversão de valores, a impunidade generalizada e o mal usam de poderosos instrumentos de informação, como a TV e a Internet.
É inegável que, apesar dos avanços pedagógicos, por força do pragmatismo do mundo moderno, tivemos muitas perdas na educação nacional.
Soma-se a tudo isto, a insensibilidade do poder público diante de nossas necessidades educacionais, para termos um quadro bastante desolador da educação brasileira, mesmo se comparada a países inexpressivos.
A escola, na cisão de muitos, passou a ser uma “creche, onde os pais deixam seus filhos para poderem ir à luta, ficando os professores como “babás’ de luxo, em uma sociedade que não os valoriza”“.
Tal pensamento parece dominar nossos dirigentes que, com as exceções de praxe, preenchem cargos em comissão com base em critérios políticos, desprezando os de competência ou de mérito.
Restabelecer um verdadeiro compromisso com a educação deveria ser o principal objetivo dos governos, mas, como a construção de escolas dá menos votos que a de pontes, viadutos, postos de saúde ou distribuição de cestas básicas, seria esperar muito, pensar que pudessem agir diferentemente.
As escolas particulares, por sua vez, deixaram de ter, como objetivo primeiro, um padrão educacional desejável e, em troca, passaram a perseguir um só ideal, qual seja, o de aprovar seus alunos no vestibular e tanto isso é verdade que, ao fim de cada ano, as cidades se “enfeitam” com faixas e mais faixas de parabéns, endereçadas aos aprovados, como se isto representasse uma prova de eficiência do ensino ministrado.
Esqueceram de dizer que, para cada aluno aprovado, existem dezenas de reprovados e que, por falta de condição financeira, vão ter mais um ano de dificuldades para atingirem o objetivo final.
Nada mais triste observarmos, na educação nacional, a tendência de se ter, como objetivo final, a aprovação num curso superior e que esta aprovação passe a ser mais uma peça de “marketing” de nossas escolas e do próprio governo...
Temos que admitir que nem sempre os considerados melhores alunos de uma escola serão aqueles mais aptos para o exercício de uma profissão, tal o grau de subjetividade dos métodos de avaliação!
É bem mais fácil constatar que, durante os estudos fundamentais, alunos considerados “geniais”, tornaram-se adultos “geniosos”, por não terem recebido a atenção que deveriam ter recebido, na esfera emocional e, principalmente na axiológica, uma vez que, preocupados com o vestibular, muitas escolas se esquecem de que estão lidando com seres humanos capazes de pensar, mas que, paralelamente, não podiam se libertar de suas condições humanas de sentir e de sonhar!
O mais importante deles talvez seja uma crescente desagregação familiar, produto de vários agentes de origem econômica e de origem moral.
Merece destaque, entre tais agentes, a enorme concentração de riqueza na mão de uns poucos e o conseqüente empobrecimento de muitos!
Outros fatores podem ser citados como o péssimo exemplo dado pelos nossos homens públicos, a inversão de valores, a impunidade generalizada e o mal usam de poderosos instrumentos de informação, como a TV e a Internet.
É inegável que, apesar dos avanços pedagógicos, por força do pragmatismo do mundo moderno, tivemos muitas perdas na educação nacional.
Soma-se a tudo isto, a insensibilidade do poder público diante de nossas necessidades educacionais, para termos um quadro bastante desolador da educação brasileira, mesmo se comparada a países inexpressivos.
A escola, na cisão de muitos, passou a ser uma “creche, onde os pais deixam seus filhos para poderem ir à luta, ficando os professores como “babás’ de luxo, em uma sociedade que não os valoriza”“.
Tal pensamento parece dominar nossos dirigentes que, com as exceções de praxe, preenchem cargos em comissão com base em critérios políticos, desprezando os de competência ou de mérito.
Restabelecer um verdadeiro compromisso com a educação deveria ser o principal objetivo dos governos, mas, como a construção de escolas dá menos votos que a de pontes, viadutos, postos de saúde ou distribuição de cestas básicas, seria esperar muito, pensar que pudessem agir diferentemente.
As escolas particulares, por sua vez, deixaram de ter, como objetivo primeiro, um padrão educacional desejável e, em troca, passaram a perseguir um só ideal, qual seja, o de aprovar seus alunos no vestibular e tanto isso é verdade que, ao fim de cada ano, as cidades se “enfeitam” com faixas e mais faixas de parabéns, endereçadas aos aprovados, como se isto representasse uma prova de eficiência do ensino ministrado.
Esqueceram de dizer que, para cada aluno aprovado, existem dezenas de reprovados e que, por falta de condição financeira, vão ter mais um ano de dificuldades para atingirem o objetivo final.
Nada mais triste observarmos, na educação nacional, a tendência de se ter, como objetivo final, a aprovação num curso superior e que esta aprovação passe a ser mais uma peça de “marketing” de nossas escolas e do próprio governo...
Temos que admitir que nem sempre os considerados melhores alunos de uma escola serão aqueles mais aptos para o exercício de uma profissão, tal o grau de subjetividade dos métodos de avaliação!
É bem mais fácil constatar que, durante os estudos fundamentais, alunos considerados “geniais”, tornaram-se adultos “geniosos”, por não terem recebido a atenção que deveriam ter recebido, na esfera emocional e, principalmente na axiológica, uma vez que, preocupados com o vestibular, muitas escolas se esquecem de que estão lidando com seres humanos capazes de pensar, mas que, paralelamente, não podiam se libertar de suas condições humanas de sentir e de sonhar!
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