DO NEPOTISMO
Se o Congresso Nacional ouvir a indignação popular contra a prática do nepotismo, ele irá sofrer um duro golpe, entre nós.
Entretanto, apesar das iniciativas neste sentido, temos a sensação de que o fim desta imoralidade ainda está longe de acontecer, tendo em vista a falta de caráter de muitos dos nossos políticos.
Pensamos assim porque, apesar de inúmeros partidos já terem se revezado no poder, o “filhotismo” continua cada vez mais disseminado.
Estabelecer normas contra o nepotismo vai abrir “rotas alternativas” para burlar a lei, seja através de ONGs, de empreiteiras, de empresas terceirizadas ou afins.
Nada impedirá que políticos deformados nomeiem seus parentes para os melhores cargos, com os mais altos salários, mesmo que não seja de empresas públicas!
Só mesmo um tratamento de choque contra a imoralidade administrativa poderia produzir algum resultado.
O ideal seria o eleitor, sistematicamente, negar o seu voto a quem age contra princípios éticos, julgando-se dono de um poder que vai se transformando em hereditário, transferível de pai para filho...
Embora não pareça, o simples debate sobre práticas tão nefastas é bastante positiva pois, através dele, ficamos sabendo que, ao lado de um Severino Cavalcante, estão muitos “intocáveis”, como José Dirceu e Antonio Palocci, cujas esposas também se beneficiaram do nepotismo.
Mesmo que sejam elas as melhores funcionárias disponíveis, pelo simples fato de não terem sido escolhidas via concurso público, a nomeação das mesmas é moralmente insustentável.
Tivessem sido elas nomeadas antes da eleição de Lula, em nada mudaria a situação, pelo motivo assinalado.
Inútil qualquer tentativa de explicação pois, como sabemos, os fins não justificam os meios!
Todos aqueles que sonham com um país mais justo, mais equânime, mais democrático, um país “verdadeiramente para todos”, não podem concordar com práticas odiosas de discriminação.
Entre Severino, Dirceu e Palocci, por mais que possa parecer cruel, neste campo não há diferença moral.
Dirceu e Palocci serviram-se de amigos para nomear as respectivas esposas para cargos privilegiados, com régios salários.
Enquanto isso, Severino não se envergonhou de, ele mesmo, fazer as (in)devidas nomeações...
Sem se importar com os comentários, o parlamentar que ainda acentuou que “se tivesse mais dez filhos, também os nomearia para cargos de confiança”...
Estabelecer diferenças entre os três, sem levar em conta que os atos foram os mesmos, é mero exercício de hipocrisia.
Já sabemos que a aprovação de uma lei contra o nepotismo não irá eliminar o problema, apenas mais um que se soma aos outros que agridem nossa gente, seja no desemprego, no baixo salário, na péssima assistência médica, na educação falida, na (in)segurança pública, mas a medida pode soar como um grito de esperança!
O nosso povo, - como diria Chico Anísio, mesmo com a lei aprovada, continuará a ter medo do futuro mas, pelo menos aqueles políticos que, votaram contra esse tipo de imoralidade pública, seguramente, passarão a ter um pouco menos de medo do passado...
Entretanto, apesar das iniciativas neste sentido, temos a sensação de que o fim desta imoralidade ainda está longe de acontecer, tendo em vista a falta de caráter de muitos dos nossos políticos.
Pensamos assim porque, apesar de inúmeros partidos já terem se revezado no poder, o “filhotismo” continua cada vez mais disseminado.
Estabelecer normas contra o nepotismo vai abrir “rotas alternativas” para burlar a lei, seja através de ONGs, de empreiteiras, de empresas terceirizadas ou afins.
Nada impedirá que políticos deformados nomeiem seus parentes para os melhores cargos, com os mais altos salários, mesmo que não seja de empresas públicas!
Só mesmo um tratamento de choque contra a imoralidade administrativa poderia produzir algum resultado.
O ideal seria o eleitor, sistematicamente, negar o seu voto a quem age contra princípios éticos, julgando-se dono de um poder que vai se transformando em hereditário, transferível de pai para filho...
Embora não pareça, o simples debate sobre práticas tão nefastas é bastante positiva pois, através dele, ficamos sabendo que, ao lado de um Severino Cavalcante, estão muitos “intocáveis”, como José Dirceu e Antonio Palocci, cujas esposas também se beneficiaram do nepotismo.
Mesmo que sejam elas as melhores funcionárias disponíveis, pelo simples fato de não terem sido escolhidas via concurso público, a nomeação das mesmas é moralmente insustentável.
Tivessem sido elas nomeadas antes da eleição de Lula, em nada mudaria a situação, pelo motivo assinalado.
Inútil qualquer tentativa de explicação pois, como sabemos, os fins não justificam os meios!
Todos aqueles que sonham com um país mais justo, mais equânime, mais democrático, um país “verdadeiramente para todos”, não podem concordar com práticas odiosas de discriminação.
Entre Severino, Dirceu e Palocci, por mais que possa parecer cruel, neste campo não há diferença moral.
Dirceu e Palocci serviram-se de amigos para nomear as respectivas esposas para cargos privilegiados, com régios salários.
Enquanto isso, Severino não se envergonhou de, ele mesmo, fazer as (in)devidas nomeações...
Sem se importar com os comentários, o parlamentar que ainda acentuou que “se tivesse mais dez filhos, também os nomearia para cargos de confiança”...
Estabelecer diferenças entre os três, sem levar em conta que os atos foram os mesmos, é mero exercício de hipocrisia.
Já sabemos que a aprovação de uma lei contra o nepotismo não irá eliminar o problema, apenas mais um que se soma aos outros que agridem nossa gente, seja no desemprego, no baixo salário, na péssima assistência médica, na educação falida, na (in)segurança pública, mas a medida pode soar como um grito de esperança!
O nosso povo, - como diria Chico Anísio, mesmo com a lei aprovada, continuará a ter medo do futuro mas, pelo menos aqueles políticos que, votaram contra esse tipo de imoralidade pública, seguramente, passarão a ter um pouco menos de medo do passado...
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