domingo, agosto 20, 2006

Musiclip Música tema – Frio en nel alma

-Amor:
O vento frio de uma noite de inverno caiu sobre minh’alma, quando soube que ias partir...
Como ave de rapina, a angústia fincou suas garras em meu coração que, inutilmente, busca reviver os momentos felizes de um pesadelo tão recente...
Ah! Como eu te amei...
Eras a realização dos meus sonhos mais ardentes, a luz que iluminava meus passos, a minha canção preferida.
Com a tua partida, os sonhos se perderam na longa estrada, o sol se apagou e aquela canção se perdeu, na distância que hoje nos separa...
Por mais que eu procurasse, jamais encontrei um motivo que pudesse justificar a tua partida, de modo tão inesperado...
Éramos tão felizes juntos que jamais pensei em te perder!
Os meus erros, tu os perdoaste todos, da mesma forma que esqueci os teus!
Fiz de teu amor a minha oração e, talvez por isso, Deus me tenha castigado, afastando-me de teus olhos, de teu corpo, de teus beijos, de todas as coisas que, a teu lado, trouxeram o paraíso à minha vida!
Agora, reunindo os pedaços de minha esperança, eu me dirijo à Virgem, implorando o perdão por esse meu erro mas pedindo e implorando a Ela que me faça com que voltes para mim, antes que o frio de uma noite de inverno congele toda a min’alma...

Musiclip - Música tema- Impossível saber que perdi você

-Amor:
Ninguém, neste mundo, é capaz de avaliar a imensa falta que você tem feito, em minha vida...
Não é possível que exista ou tenha existido um amor tão intenso, um amor tão bonito quanto o que eu tenho por você e, talvez por isso, seja impossivel acreditar que tudo se acabou.
Muitas vezes, chego a pensar que tudo não passa de um pesadelo, de um sonho mau mas, quando olho em volta, à procura de seus olhos, descubro que tudo mudou, pois não encontro você.
A dura realidade de sua ausência penetra fundo em minh’alma, trazendo-me a angústia de viver, no vazio que você deixou.
A vida sem você não vale nada e, a cada instante, morro um pouquinho mais, sufocado pela dor da sua ausência.
Ah! Amor!
Antes que seja tarde demais, eu lhe peço que volte para mim.
Por favor, venha correndo me dizer que tudo não passa de um pesadelo, antes que o desespero tome conta de toda a minha vida, destruindo o mundo de nós dois...
É impossível, amor, é impossível saber que perdi você...

MUSICLIP Música tema – Que queres tu de mim





Partiu-se em mil pedaços o espelho de cristal do nosso amor...
E pensar que tudo poderia ter sido diferente, se não fosse tua maneira descuidada de lidar com minha carências, se tivesse sabido respeitar meus sentimentos, ficando junto a mim nos momentos mais difíceis e cruciais de nossas vidas...

Cansei de passar noites e mais noites sozinho, conversando comigo mesmo, sem coragem de te expor os meus problemas, pois eu sabia de tuas discordâncias, antes mesmo de me ouvir...
Foram tantos os dias e noites de solidão, que aprendi a viver sem a tua companhia; e, ao te ver aqui, a meu lado, descubro que, por te conhecer como conheço agora, todos os meus sonhos irão se perder, na noite sem estrelas do nosso amor.
Algo de muito estranho se passou entre nós.
Tu mudaste tanto, tanto, que não consigo mais te encontrar; porém, pela maneira que me olhas, pareces querer que eu te implore o amor que, há muito tempo, me foi negado!
Mas, como te pedir aquilo que não tens, se estando junto a mim, eu me sinto sozinho e abandonado, pois é assim que me fazes sentir...
És uma figura estranha em minha vida e chego a pensar que não foi por ti que derramei tantas lágrimas, nas noites longas do pesadelo que se abateu sobre os nossos dias.
Não aceito que me culpes, se tudo se perdeu, ao se partir o espelho de cristal do nosso amor...
Tu quiseste assim e, agora, nem mesmo sei o que fazes aqui, ao, meu lado.
Se até meus sonhos se desfizeram ao contato de tuas mãos, eu te pergunto, então:
-Que queres? Que queres tu de mim?...

De domínio público

Aquele menino, quando nasceu, deram-lhe o nome de ÚNICO! Isto mesmo, Único, um nome que ele, ao tomar noção das coisas, passou a odiar.
Assim foi, pela vida até que, já idoso, sentindo chegar a morte, fez um pedido à santa mulher, que ele adorava, de todo o coração:
-No dia, em que eu morrer, por favor, não coloquem meu nome no túmulo!
Assim foi pedido e assim foi feito. Mas a esposa resolveu, em homenagem a ele, mandar escrever na lápide a seguinte frase:
AQUI JAZ UM HOMEM DE BEM, UM BOM FILHO, BOM PAI E BOM MARIDO QUE JAMAIS TRAIU SUA ESPOSA.
Isto foi o bastante para tirar o sossego do morto porque, ao ler a inscrição no túmulo, cada um dos visitantes do cemitério, não tinha dúvidas ao afirmar:
-Este foi o ÚNICO!

De domínio público

Um mineiro conseguiu autorização para colocar uma barraca de doces, em frente a uma Agência Bancaria.
Um dia, um patrício apareceu e pediu dinheiro emprestado ao doceiro que, na mesma hora, respondeu:
-Impossível! Quando vim para a porta do Banco, fiz um trato com o Gerente:
Nem o banco venderia doces, nem eu emprestaria dinheiro...

De domínio público

Dois sujeitos estão bebendo, num barzinho. De repente, um deles tira do bolso um relógio de ouro, para ver as horas e o outro companheiro de bar, pergunta:
-Que belo relógio! Quanto lhe custou?
-Este aqui custou só seis meses de cadeia...-

De Domínio Público

Se você tem algum problema na vida, pense sobre o seguinte:
-Só há duas coisas que podem incomodar você:
Ser bem ou mal sucedido!
Se você for bem sucedido, não há motivo para se incomodar; se, por outro lado, você for mal sucedido, das duas, uma:
Ou você conserva a saúde ou você fica doente!
-Se você conserva a saúde, não há motivo para se incomodar mas, se você ficar doente, das duas, uma:
Ou você sara ou você morre1
Se você sara, não há motivo para se incomodar mas, se você morrer, das duas, uma:
Ou você vai para o Céu ou vai para o Inferno.
Se você for para o Céu, não há motivo algum para se incomodar mas, se você for para o Inferno, você gastará tanto tempo, cumprimentando seus amigos, parentes e conhecidos que não lhe sobrará tempo algum para se incomodar.
Não é legal?

De domínio Público

Tuniquinho foi ao enterro do pai de um coleguinha e, aproximando-se do amigo, perguntou?
-Como foi que o seu pai morreu?
-Morreu como um passarinho... imagina que ele acabou de almoçar, passou mal, tirou os óculos e... pronto! Foi tudo num segundo!
-Puxa vida – continuou Tuniquinho – e ainda teve tempo de tirar os óculos?
-Graças a Deus! Assim ele nem viu a morte chegar...

De domínio público

Num restaurante, diante de um cliente bem exigente, o garçom pergunta:
-O senhor, que reclama de tudo, seria capaz de diferenciar um frango de uma galinha?
-É claro – respondeu o cliente – faço a diferença pelos dentes!
-Pelos dentes? Mas, como? Eles não têm dentes!
-Eles não, mas eu tenho!

De domínio público

Joãozinho pergunta ao pai:
-Pai! O que é “pena de Talião”?
O pai abaixa os óculos e responde:
-É aquela de “olho por olho, dente por dente”.
-Ainda não entendi nada – responde o garotinho.
E o pai, definitivo:
-É simples, meu filho: Se você me der um tapa, eu também te dou um tapa; se você me matar, eu também te mato!

De domínio público

A menininha, chega com a testa sangrando e a mãe, assustada, pergunta:
-O que foi isso, minha filha? Você tomou um tombo?
-Não mamãe, é que eu dei uma dentada na testa!
-Uma dentada? Como pode, minha filha, se a boca é mais embaixo?
A menina, sem perder a pose, retruca:
-É que eu trepei numa cadeira, mamãe...

De domínio público

Se você pretende se casar, veja o que os mais experientes pensam a respeito do assunto:
“Casamento é como um cavalo bravio! No dia que que alguém quer montar nele, todos vêm ajudar:
Um amarra o estribo; um outro, segura o freio e os outros, ainda, ajudam-no a subir na sela.
Mas, assim que o coitado está montado, todos largam o anilam que começa a dar pinote, como um louco!
Nesse instante, todos juntos, gritam:
-“Guenta” firme!...

De domínio público

O capitão estava instruindo a tropa e, precisando de um voluntário para demonstrações, pergunta:
-Por acaso, tem aqui algum soldado valete?
Zé Custódio se apresenta e o capitão manda colocar o recruta bem na frente do novo canhão, e ordena que o mesmo seja disparado.
Ainda surdo do barulho, enquanto se levanta e sacode a poeira, Zé Cust[ódio é abraçado pelo capitão que o saúda!
-Parabéns, soldado! Você mostrou que é mesmo valente! Vou lá trazer uma Medalha de Honra ao Mérito, para você!
Zé Custódio, olha para os lados e fala baixinho, no ouvido do comandante:
-Aproveita e traz também uma cueca nova. A minha está cheia, até na boca...

De domínio público

No quartel, o sargentão conversa com o recruta, enquanto amarra a sela num belo cavalo alazão:
-Meu jovem, você já montou a cavalo, alguma vez na sua vida?
-Nuca, senhor! Responde o soldado.
-Muito bem! Aqui está o belo cavalo que nunca foi montado! Assim vocês vão aprender ao mesmo tempo. Pode montar!

De domínio público

Dois metalúrgicos conversam. Diz o primeiro:
-Tenho orgulho de meu pai! Ele tudo fez para levantar a classe operaria!
-Foi ele líder sindical? Perguntou o outro.
-Nada disso! Ele foi fabricante de despertadores...

De domínio público

Duas amigas conversam. Em dado momento, a primeira delas fala para a segunda:
-Observei que você e seu marido brigam demais! Será que vocês têm opiniões tão diferentes assim?
-Nada disso – respondeu a outra – Nós brigamos porque temos opiniões exatamente iguais!
-Como assim? Iguais?
-É simples, - explicou a segunda – Acontece que ele quer mandar em tudo e eu quero exatamente a mesma coisa...

De domínio público


Numa reunião de família, Cacá se aproxima da tia e pergunta:
-Tia, você ouviu o que a Sandrinha disse de você, lá na cozinha?
-Não – respondeu a tia – “Eu estava lá na sala, falando mal dela...”

quinta-feira, agosto 17, 2006

De domínio público

Um rapaz, naquela fase de “aborrecente”, olha-se no espelho e resolve perguntar ao seu melhor amigo:
-Já reparei que tenho um rosto meio... digamos... delicado demais e isso anda me aborrecendo! Diga-me sinceramente: Você acha que devo deixar a barba crescer?
-Sinceramente?
-É claro! Quero saber sua opinião!
-Eu acho que não. O melhor é deixar como está.
-Uai; por que é que você pensa assim?
-Desculpe-me, mas se você deixar a barba crescer, vai ficar parecendo uma mulher barbada...

De domínio público

Um garoto de oito anos de idade, pergunta ao pai, influente político local:
-Papai, que é um traidor?
-Traidor, meu filho, é um safado que abandona nosso Partido, para ingressar no Partido de nosso adversário político.
O menino pensa um pouco e pergunta ao pão:
-Um homem que abandona o outro Partido e ingressa no nosso Partido, é um traidor também?
-Não – responde o pai. “Este é um aliado!”.

De domínio público

Vários soldados conversavam num quartel, contando suas proezas.
O gaúcho enfatizava: “Olha aqui, tchê! Na minha primeira batalha, matei cinco inimigos.”.
O carioca sem perder o pique, esclareceu: “Pois eu, logo de primeira, matei uma dúzia, somente no pescoção!”.
O paulista, para não ficar pra trás, enquanto comia “dois pastel”, jurou que havia matado mais de cinqüenta inimigos, só com uma baioneta.
Como o mineirinho tivesse ficado em silêncio, os três perguntaram, ao mesmo tempo:
-E você, mineirinho? Quantos matou?
Já de saco cheio de ouvir tanta mentira, o soldado tirou um cigarro de palha, da orelha e respondeu:
-Eu? Eu não matei ninguém! Logo na primeira batalha, eu dei bobeira e morri!

Do domínio público


Marinete, para poder trabalhar, colocou anúncio no jornal procurando uma babá, para tomar conta de seus quatro filhos menores.
O diálogo dela, com a primeira candidata que apareceu, foi mais ou menos assim:
-Você tem experiência?
-Não muita – respondeu a candidata.
-Gosta de criança? – perguntou Marinete.
-Adoro
-E por que você saiu do último emprego?
-Ah... (Suspirou a moça). “É que eu sempre esquecia de dar banho nas crianças...”.
Imediatamente fez-se ouvir um coro de quatro vozes que pedia, insistentemente:
-Fica com ela, mamãe! Fica com ela...

segunda-feira, agosto 14, 2006

Comentando

É sabido que o estudo do modo de agir dos animais poder nos fornecer dados importantes a respeito do comportamento humano.
Só para exemplificar, aí estão os experimentos de Pavlov, a respeito do “reflexo condicionado”, feitos em ratos de laboratório.
Mereceu-nos atenção, por isso, um documentário apresentado no “Animal Planet”, focalizando os métodos de caça dos leões selvagens.
Em resumo, ficamos sabendo que são as leoas que caçam e em grupo, quando asa presas são animais maiores, como os búfalos, que são capazes de dilacerar, com seus chifres, um leão adulto, com extrema facilidade.
Uma manada de búfalos, em deslocamento, mostra a existência, entre eles, de animais enfraquecidos pela idade e é aí que entra o chamado “instinto de predador”, existente nos felinos.
Sem se fazerem notar, elas acompanham o rebanho e, após colocarem os filhotes em local seguro, passam a atacar o animal mais velho, de maneira impiedosa e feroz.
O “instinto de predador” faz a escolha certa e o búfalo ferido resiste por pouco tempo, sob os olhares atentos dos leõezinhos, ao longe.
Nem mesmo a reação dos búfalos mais jovens consegue resultado, e, após matar a vítima, os felinos começam a devorar a presa, ali mesmo.
Há, aparentemente, todo um ritual, com os filhotes e o macho dominante sendo chamados para participarem do banquete a céu aberto.
O comportamento destes animais guarda certa semelhança com o modo de agir de certos grupos humanos, com a diferença fundamental de que, enquanto os leões atacam para saciar a fome, os “racionais”, ao fazê-lo são movidos por motivos menos nobres.
Da mesma forma que as leoas agem em bando, assim também procuram agir os assaltantes que se juntam em grupos, bem organizados.
Escolhem ambos, como vítimas, aquelas criaturas com menor poder de reação, geralmente as mais velhas ou combalidas.
Como acontece com os animais, o “instinto de predador” já está presente entre os jovens humanos e, como comprovação, basta ver como eles se tornam inconseqüentes quando se agrupam, muitas vezes desafiando pessoas e costumes, especialmente se não tiverem tido uma educação mais eficiente, capaz de inibir os desvios comportamentais.
O grande dilema das sociedades permissivas, como a nossa, é traçar e impor limites para os jovens, em casa, na rua, na escola.
Sem esses limites, não há como frear os impulsos causados pelos instintos humanos, dentre os quais, atavicamente, se salienta o que batizamos como “instinto de predador”, indispensável à sobrevivência da espécie, em priscas eras, onde as atividades de caça e de pesca eram a única forma de garantir a sobrevivência dos grupos humanos.
Todos esses aportes vão estruturando a personalidade e a única maneira de direcioná-la para o Bem é através de uma educação de qualidade em que educando, família e sociedade estejam integradas, de maneira real.
Urge, para tal, a tomada de uma série de medidas, não somente pontuais, capaz de livrar nossos jovens das situações que, exercitando o “instinto de predador”, possam levá-lo á marginalidade.
Mesmo na condição de búfalo ferido, aqui estamos, alertando para a gravidade da situação, não só em São Paulo, mas em todo o país, inclusive de cidades aparentemente pacatas, como Muriaé.
E que medidas sejam tomadas com rapidez, inteligência e coragem, antes que seja tarde demais, tanto para os búfalos quanto para os leões...

domingo, agosto 06, 2006

Comentando


Se, dos recentes episódios da esfera policial em São Paulo, não forem tiradas lições para a reforma das leias que regem o assunto, definitivamente mergulharemos mais fundo, neste poço sem saída que é a violência urbana em nosso País.
A ação descontrolada de elementos que cumprem pena em presídios seguida de forte reação policial, com centenas de mortos, mostram o quanto estamos desprotegidos da ação marginal que não respeita as leis e zomba da autoridade.
Bem esclarecedor, também foi o espetáculo montado com o desdobramento dos dois casos de homicídio havidos naquele Estado, os cometidos por Suzane Richtofen e cia contra os próprios pais e aquele outro, de idêntica crueldade, liderado por um jovem de 16 anos, o “Champinha” que, por sinal, nem foi a julgamento...
Em princípio, para aqueles que associam a violência à pobreza, fica difícil explicar o crime cometido por Suzane, Daniel e Christian, da mesma forma que Paulo Freire, antes de nos deixar, buscava, em vão, entender como um jovem bem formado, de família “classe A”, pela educação e pelos recursos financeiros, havia colocado fogo em um índio, numa calçada de Brasília...
Seria muito fácil tentar também explicar a violência pelo grau de escolaridade, pela leitura das estatísticas dos presídios, mas, a grande verdade é que os ricos têm como escapar das grades, ao contrário dos pobres!
Quando se fala em violência, parece-nos que não temos como conceituá-la baseados em fundamentos sociais, como escolaridade, condições financeiras e econômicas e, até religiosas, pois, como temos visto, a chamada “bancada da fé”, no Congresso Nacional, não tem dado bons exemplos de conduta moral, no decorrer dos tempos.
Urge pois que busquemos respostas para questões que nos angustiam pois, pelo que se vê, não existe CRISE DE VIOLÊNCIA no País e, sim, uma degeneração moral, no decorrer dos tempos.
E faz parte dessa degradação aquilo que, há tanto tempo, temos denunciado nas religiões, a prática do charlatanismo, com o anúncio de curas e milagres, aos borbotões, como se isso fosse possível, de acordo com a evolução do conhecimento humano!
Tomando por base aquilo que tem acontecido na própria Igreja Católica Apostólica Romana, seria muito bom que certos leigos e, infelizmente, certos padres daqui e de além-mar, lessem o Direito Romano, naquilo que se refere a “milagres”!
Eles saberiam, por exemplo, que o anúncio de qualquer “milagre” é atribuição de um Bispo, jamais de um padre ou de um leigo, depois de cuidadosa investigação científica.
Quando “milagres” são anunciados, como em certos programas de televisão, pelo Direito Romano, está havendo usurpação do poder e, possivelmente, em 99,9% dos casos, charlatanismo!
Uma outra interpretação desta verdade só pode ser aceita se dermos guarida ao fundamentalismo religioso!
E o fundamentalismo explica, entre outras coisas, a “guerra santa” em que se mata, “em nome de Deus”.
Responsabilidade maior em todo esse processo está com nossos políticos que, por imobilismo, pouco fazem para mudar nossas leis.
O resto é conversa fiada!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Trovas e contra trovas

Mote – por amar a rosa, temos que suportar os espinhos.

Trova

Pode ser feia, dengosa,
Mas são teus os meus carinhos:
É por amar essa rosa,
Que eu suporto os seus espinhos.

Contra trova

Suporto dor e fracasso,
Suporto choro e inhaca,
Suporto até o cansaço,
Até sogra-jararaca...

Trovas e contra trovas

Mote – Barbado, só coco-da-bahia

Trova

Quer carona? Eu já te digo:
Fosse mulher, eu daria!
Pois barbado, meu amigo,
É só coco da bahia.

Contra trova

Homem nenhum, nesse mundo,
Entra nessa condução,
O bicho fede e é imundo,
Com barba? Só camarão...

Trovas e contra trovas

Mote – A boca que muitas vezes beijei, hoje me nega um bom dia.

Trova

Minha vida – agora eu sei-,
É repleta de ironia:
A boca que eu mais beijei,
Hoje me nega um bom dia...

Contra trova

Ela anda tão serelepe,
Desfilando o namorado,
Mas não quero que se estrepe,
Tenho pena do coitado...

Trovas e contra trovas

Mote – Preciso de uma sogra

Trova

Minha vida de solteiro,
Está ficando uma droga!
Por isso, meu companheiro,
Eu preciso de uma sogra...

Contra trova

Solteiro vive na noite,
Cultivando tanto vício,
A sogra; amigo, esse açoite,
Nos leva todos pro Hospício...

Trovas e contra trovas

Mote – Pobre e prego, só levam na cabeça.

Trova

Ser pobre é duro, não nego
E não há quem não padeça;
O coitado é como o prego:
Sempre leva na cabeça...

Contra trova

Inda bem que, com certeza,
Meu Deus não errou em nada,
De tanto estar na dureza,
Agüenta essa martelada...

Trovas e contra trovas

Mote – Nas curvas do seu sorriso, capotei meu coração.

Trova

Veja só que prejuízo
Eu tive, na direção:
-Nas curvas do seu sorriso,
Capotei meu coração...

Contra trova

Capotar é prejuízo,
O coração “amarela”,
Vou fugindo do sorriso,
Botando só na banguela...

Trovas e contra trovas

Mote – mulher feia é que nem chuchu, come-se mas não tem gosto de nada

Trova

A mulher feia tem nome:
“Chuchu à beira da estrada”,
Às vezes a gente come,
Mas não tem gosto de nada...

Contra trova

Mulher feia é bem melhor,
O bom cabrito não berra,
Tem bonita que dá dó,
E mais que chuchu na serra...

Trovas e contra trovas

Mote – Marido velho é como gato de armazém: Só dorme no saco...

Trova

Marido velho, meu bem,
Só sabe “jogar buraco”;
Como o gato de armazém,
Só dorme em cima do saco...

Contra trova

Pra total desilusão
Da pobre dona Maria,
O “gatão” que era João,
Hoje é essa porcaria...

Histórias do meu sertão

A figura do Pai sempre foi vista como a do Super-homem, pelas crianças, em todos os lugares do mundo.
Nas pequenas cidades, nos vilarejos, essa figura se acentua pela opressão que os pais exercem sobre os filhos.
Mas, apesar disso, Joãozinho não deixava de insistir com seu pai, sempre que sua curiosidade apontava em determinada direção.
Certa vez, o menino perguntou ao pai:
-Papai, por que é que a minha calça só tem dois botões e a do senhor tem cinco?
O pai, que nunca havia pensado nisso, encontrou a saída, na seguinte resposta:
-Sabe, Joãozinho, é que o seu piu-piu é pequeninho e o do papai é maior.
Joãozinho pareceu conformado mas, um dia, ao vir da Missa, correu em direção ao pai e falou:
-Papai! O senhor já viu o tamanho do piu-piu do Padre Jairo?
O pai, assustado com aquela pergunta e já pensando no pior, voltou-se para o menino e falou:
-Não, meu filho! Mas... como é que você sabe? Aquele sem-vergonha mostrou para você?
-Nada disso, pai – continuou o menino. Mas, o senhor já viu a quantidade de botões que tem a batina dele?

Histórias do meu sertão

Tristeza maior não poderia ter havido, na família do Zé do Bode: Ao dar a luz a uma ninhada, a porca morreu, só escapando um leitãozinho, muito enfraquecido, por sinal.
A solução seria levar o único sobrevivente para dentro de casa, tratando dele como se fosse um filho recém nascido.
Cercado de tantos cuidados, o porquinho melhorou e foi crescendo dentro de casam passando a ser uma pessoa da família, querido por todos.
Quando chegou o Natal, o meu amigo Zé do Bode que, em virtude de seu trabalho, não teve tempo de se afeiçoar ao leitãozinho, teve a infeliz idéia de propor que, na ceia, sua esposa fizesse o leitão assado.
-Mas a gente gosta dele, pai! Como é que o senhor tem coragem de pensar nisso? Disseram os filhos.
Contudo, Zé do Bode era teimoso! Com ele, não havia discussão!
-Falei, tá falado! ...Prepare o leitão, que hoje é Natal! Ordenou ele à esposa.
Quando a noite chegou, a família do Zé do Bode toda reunida á mesa, lá estava ele, o leitão assado com aquela horrível maçã enfiada na boca.
No dia seguinte, Zé do Bode apareceu no serviço, com enorme dor de cabeça e um dos seus companheiros comentou:
-Já sei, você deve ter comido demais na ceia, não é mesmo?
-Nada disso – respondeu Zé do Bode – Eu estou é morrendo de fome. E, falando nisso, depois você passa lá em casa e leve um leitão que sobrou de ontem

Histórias do meu sertão

A precocidade sexual dos habitantes do campo parece estar diretamente ligada ao convívio com a natureza, a observação aos hábitos dos animais e à sensação de liberdade que o horizonte sem fim dá àquela gente.
Mauricinho, um destes habitantes, tinha seus treze anos de idade e estava assistindo à missa quando o Padre, sabedor dos hábitos rurais começou a falar sobre amor.
E, ao cair no terreno do pecado, o Padre insistiu em ser pecado maior obrigar alguém a fazer aquilo que esse alguém não gostaria de fazer.
Ao ouvir tal prédica, Mauricinho começou a chorar,. O Padre esperou que todos saíssem da Igreja e, aproximando-se de Mauricinho, perguntou o que estava havendo com ele.
Mauricinho, com os olhos cheios de lágrimas, disse:
-É que eu errei, senhor Padre.
- Como assim? Perguntou o homem de Deus.
Mauricinho explicou: Num momento de fraqueza, ele havia obrigado sua melhor amiga a manter relações sexuais com ele.
E o Padre, para entrar em detalhes, perguntou novamente:
-Mas Ela não gritou? Não fez objeção?
Com os olhos brilhando, Mauricinho concluiu:
-E como, seu Padre! Ela virava a cabeça de um lado para o outro e berrava: Bé-é-é-é...

Histórias do meu sertão

A precocidade sexual dos habitantes do campo parece estar diretamente ligada ao convívio com a natureza, a observação aos hábitos dos animais e à sensação de liberdade que o horizonte sem fim dá àquela gente.
Mauricinho, um destes habitantes, tinha seus treze anos de idade e estava assistindo à missa quando o Padre, sabedor dos hábitos rurais começou a falar sobre amor.
E, ao cair no terreno do pecado, o Padre insistiu em ser pecado maior obrigar alguém a fazer aquilo que esse alguém não gostaria de fazer.
Ao ouvir tal prédica, Mauricinho começou a chorar,. O Padre esperou que todos saíssem da Igreja e, aproximando-se de Mauricinho, perguntou o que estava havendo com ele.
Mauricinho, com os olhos cheios de lágrimas, disse:
-É que eu errei, senhor Padre.
- Como assim? Perguntou o homem de Deus.
Mauricinho explicou: Num momento de fraqueza, ele havia obrigado sua melhor amiga a manter relações sexuais com ele.
E o Padre, para entrar em detalhes, perguntou novamente:
-Mas Ela não gritou? Não fez objeção?
Com os olhos brilhando, Mauricinho concluiu:
-E como, seu Padre! Ela virava a cabeça de um lado para o outro e berrava: Bé-é-é-é...

Histórias do meu sertão

Uma das expressões mais comuns, pelo interior é “correr cotia”. Correr cotia significa se arrepender de um negócio fechado, desfazendo-o. Quem corre cotia, fica sendo conhecido como pessoa sem palavra, de pouca confiança, para negócios.
Mas, quando os dois se arrependem, não há problema, como, aliás, aconteceu com meus amigos Manuelino e Zé.
Certa feita, Manuelino se entusiasmou com a propaganda que o Zé tava fazendo de um relógio-despertador e acabaram fechando um negócio: Em troca do relógio, Manuelino deu um belo galo, que enfeitava o seu galinheiro.
Uma semana depois, o Zé descobriu que o galo era cego de um olho e foi se queixar com Manuelino:
- Mas você tinha que ter avisado que o galo era cego de um olho, reclamou o Zé.
- É, mas você também tinha que ter avisado que o seu relógio só anda atrasado! Retrucou Manuelino.
Diante de tantas queixas, os dois resolveram desfazer o negócio.
É claro que, tendo sido de comum acordo, nenhum dos dois poderia ser acusado de ter “corrido a cotia”, uma fama indesejável para eles;
Ao Zé, bastou dar um ajuste no relógio para que ele não mais se atrasasse e o Manuelino ficou todo contente, ouvindo o galo cantar toda manhã.
Mas, o que eles não sabiam é que, com a volta do galo, as galinhas do Manuelino voltaram a ter a alegria de antes, uma alegria que se foi, quando o rei do terreiro foi trocado por um velho relógio-despertador.
Afinal, em terra de cego, quem tem um olho é rei...

Comentando


Sob a direção de Itabajara Catta Preta e gerência de Joel Vidon ,em finais dos anos 50, circulou o Flâmula, jornal feito com esmero e para o qual colaboramos, por bom período, com nossas crônicas.
Sem dúvida, pessoas como Itabajara Catta Preta e Itamar Magalhães, só para citar dois dos mais lídimos representantes de nossa cultura, muito contribuíram para que a fracionada história desta cidade não se perdesse completamente, graças aos jornais que criaram e dirigiram, com extremo sacrifício, como sabemos.
A leitores atentos, como nosso competente João Carlos Vargas, no manuseio dos exemplares do Flâmula, não terá escapado um vocábulo com que o articulista se despede de seus leitores, o hoje desconhecido por muitos, “anauê”.
Era com esta palavra que os chamados “camisas verdes”, os integralistas, se cumprimentavam, ao se encontrarem e eles foram, aqui em Muriaé, tão numerosos quanto sonhadores! A palavra, incorporada ao Movimento Integralista Nacional, criado por Plínio Salgado e que se baseava no tripé “Deus -Pátria e Família”, era de origem indígena e o movimento, desarticulado por Getulio Vargas, conseguiu reunir os mais expressivos intelectuais da época, com Gustavo Barroso, Dom Hélder Câmara e o próprio Plínio Salgado, poeta, filósofo e escritor de nomeada.
Símbolos do Integralismo, a camisa verde e a letra grega sigma, que tem o significado de somatório, na matemática passaram a ser vistos com desconfiança pelo sistema, assim como o anauê, a saudação a que nos referimos anteriormente.
No lugar do Integralismo, surgiu o PRP – Partido de Representação Popular, de que o Flâmula era o porta-voz em Muriaé e região.
Ao manusearmos o número 20 deste jornal, editado em 27 de março de 1958, deparamo-nos com matérias interessantes que vão desde a bem traçada biografia de Lincoln Moreira Marinho, à crônica que ressalta a vitória do Nacional sobre a Portuguesa, do Rio de Janeiro, por 3 a zero, com três gols de Corisco, um dos maiores atacantes do futebol brasileiro, ao lado do inquestionável Dominguinhos, e do campeoníssimo Marco Aurélio Moreira.
A Portuguesa era da primeira divisão do Rio e vinha de uma vitória sobre o Cruzeiro,
em Belo Horizonte, na excursão que fazia, por Minas.
O fantástico é que o jornal, em outro artigo, falava do fracasso do futebol brasileiro, nos mundiais de 50 e 54 e alertava que poderíamos perder a Copa de 58, caso não vencêssemos a tremedeira, diante dos selecionados europeus, isso em março de 1958!
A CBF contratou um psicólogo e, meses após, conseguimos nosso primeiro título mundial, ao afastar a tremedeira de que falava o jornal.
Só para estabelecer o contraste, na seleção de 2006, esta que perdeu para a França nas quartas de final, a chamada assistência psicológica, ficou por conta de um pastor de determinada igreja evangélica contratado por Kaká e Lucio e que viajou à Europa às custas dos dois jogadores...Sinais dos tempos!
Ao vencermos, em 58, com a decisiva participação de Pelé, Garrincha, Nilton Santos e Didi, perdemos o chamado complexo de “cachorro vira-lata” e nos tornamos uma nação verdadeiramente respeitada no esporte bretão.
Uma nação, como vimos, sonhada por Itabajara Catta Preta, por Itamar Magalhães e por tantos outros que ajudaram a redigir a história de Muriaé e, de maneira profética, da seleção brasileira de futebol, campeã mundial, por tantas vezes!
A todos eles, nossas homenagens, quase meio século depois!

terça-feira, agosto 01, 2006

Histórias do meu sertão

Zé Romão, matuto inteligente, não suportava mentiras. Se, por acaso, algum mentiroso se fazia presente diante dele, Zé Romão não fazia por menos: Inventava mentira maior, só para deixar o mentiroso sem graça.
Um dia, numa roda de amigos, um pessoal começou a contar vantagens. E, de vantagem em vantagem, ele disse que, no Rio Tocantins, havia flagrado um peixe tão grande, mas tão grande, que dez juntas de bois não conseguiram tirar o peixe dágua.
Zé Romão ouviu a história com paciência e, fingindo acreditar nela, começou a contar a sua história:
Segundo ele, quando mais jovem, começou a fazer um caldeirão de cobre. Mas não era um caldeirão comum não!
Para se ter uma idéia, depois de pronto, se uma pessoa entrasse dentro dele, uma outra pessoa, colocada no canto oposto, não seria capaz de ver a primeira. E, se desse um grito, não seria ouvido.
O amigo mentiroso, diante daquele absurdo, perguntou:
-Mas, meu amigo Zé Romão; para é que serviria um caldeirão deste tamanho todo?
Zé Romão cuspiu de lado e, com um leve sorriso nos lábios, respondeu:
-Prá que? Ora bolas... para assar o peixe que você fisgou...

Histórias do meu sertão

Basílio sempre foi conhecido, lá pelas bandas de Uberaba, como um grande mentiroso.
Mas- verdade seja dita- ele só saía com uma das suas quando provocado. Foi o que aconteceu, quando um rico industrial paulista resolveu tirar umas férias no campo e se hospedou a fazenda onde Basílio morava.
Mas, como todo bom paulista, o homem só gostava de falar em trabalho e, de conversa em conversa, contou a Basílio que, na sua fábrica de armas, em São Paulo, ele havia descoberto uma espingarda de tiro certeiro.
Cansado de ouvi-lo, o Basílio contou que, quando era mais jovem, ele também, apesar de morar no campo, havia inventado uma bala que não errava o alvo, fosse ela atirada de espingarda, de atiradeira, de estilingue ou, mesmo, com a mão.
-E como era essa bala? – perguntou o empresário.
Basílio não se fez de rogado:
-Era uma bala comum. Acontece que, antes de atirar, eu passava a ponta dela no nariz de meu cachorro caçador. Aí – prosseguiu Basílio – era só atirar! A danadinha saía em perseguição ao alvo e não descansava, enquanto não atingisse o alvo.
Realmente, esses mineiros têm uma fértil imaginação.

Trovas e contra trovas

Mote – Os conselhos que me dás , deverias ser o primeiro a segui-los...

Trova

Chega de blá blá blá
E não me ponha mais grilos:
Os conselhos que me dá,
Você devia segui-los!

Contra trova

No balcão da solidão
Conselho já tem assento,
Pois então não ouça não,
Obedeça ao pensamento...

Trovas e contra trovas

Mote – Paraíso tem sabor de mel, de mãe e de mulher fiel

Trova

Se o Paraíso aqui fosse,
Teria sabor de mel,
Do amor de mãe – que é tão doce-
E o da mulher que é fiel...

Contra trova

Então, Paraíso sei.
Nem vou me preocupar
Nele então, eu vou ser rei,
De tanto saber amar...

Trovas e contra trovas

Mote – Boa de bico é a cegonha...

Trova

Você fala e não diz nada
E disso, não tem vergonha;
Já me disseram, na estrada:
Boa de bico é a cegonha...

Contra trova

É verdade, sim senhor,
Nesse caso eu não me engano,
Mas trem para causar dor,
É bicada de tucano...

Trovas e contra trovas

Mote – Mulher na direção? Salve-se quem puder!

Trova

Falam que sou machista
Mas pode ver, quem quiser:
Se a mulher é a motorista,
Salve-se, então, quem puder!

Contra trova

Não caio nessa lorota,
A verdade é bem bonita,
Pois eu perdi minha rota,
Quando conheci a Rita...

Trovas e contra trovas

Mote- Namoro com mulher casada, tem gosto de 45...

Trova

Namoro muito, na estrada,
Mas, com casada, não brinco:
Namorar mulher casada,
Tem gosto de quarenta e cinco...

Contra trova

Não tenho medo de nada,
Essa verdade não cala,
Mesma que seja casada,
Atirando, chupo a bala...

Trovas e contra trovas

Mote – Mais perigosas que as curvas das estradas, são as das mulheres...

Trova

Eu toco, enquanto puder,
Por estradas sinuosas;
Mas são mesmo as da mulher,
As curvas mais perigosas!

Contra trova

Pois nas curvas de Teresa,
Eu perdi a direção,
Em meio a tanta beleza,
Capotei meu coração...

Trovas e contra trovas

Mote – Se ruga fosse sinal de velhice, meu saco era Matusalém...

Trova

Se ruga fosse sinal
De velhice, Ó Santo Meu!,
Este meu saco, afinal,
Estaria num museu...

Contra trova

Essa é uma grande verdade,
No museu, ele estaria,
Mas não há, na humanidade,
Nada com tanta valia...
(experimenta ter que andar segurando...)

Trovas e contra trovas

Mote – Fui matar a saudade e voltei morrendo...

Trova

Há coisas que, na verdade,
Eu juro que não entendo:
Eu fui matar a saudade
E, dela, voltei morrendo...

Contra trova

De saudades, vou morrendo,
Mas nelas, também, eu vivo;
Dos amores, vou correndo,
Para ver se sobrevivo...